Na
contemporaneidade, alguns princípios da educação mudaram e na Arte também
ocorreram transformações conceituais. Ao contrário do modernismo, que valorizava,
sobretudo, a originalidade e independência em relação ao entorno, a Arte contemporânea
retoma a presença e a influência de imagens no ato criador. Constitui-se, desse
modo, uma concepção de Arte que não nega a presença da história e da influência
dos códigos culturais na criação artística.
O
entendimento de criança e de educação para infância também foi ressignificado
na contemporaneidade. A criança passou a ser percebida como um ser de direito,
entre eles o direito de acesso aos objetos culturais. É preciso considerar que
ela atua sobre esses objetos culturais produzindo sentidos. Um dos
facilitadores desse processo é o da mediação do adulto, apresentando-lhe o que
ainda não sabe, investindo na ampliação do olhar e na atuação das crianças
sobre o seu entorno.
A
visão contemporânea de Arte/Educação tem colocado a necessidade de resgatar o
valor da arte nas escolas como um saber e um fazer passíveis de reflexão e de construções
cognitivas; um conhecimento que pode ser aprendido e ensinado também na escola.
Nessa perspectiva, três importantes tendências podem referenciar o ensino de Arte:
Interculturalidade; Cultura Visual e Abordagem Triangular.
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