"Stephen Dédalus,que não se não se havia educado em vão com os
jesuítas e se sentia, portanto, muito atraído pela casuística, colocava-se
problemas deste tipo: É valido o batismo com água mineral? Ou então: Se rouba
uma libra esterlina e com ela faz-se uma fortuna, há obrigação de devolver a
fortuna inteira? E aplicando sua mentalidade casuística à estética,
perguntava-se: Se um homem, que num repente e raiva, quebra um pedaço de
madeira, consegue com ela esculpir a imagem de uma vaca, essa imagem é uma obra
de arte? E se não é, por quê?"
Diante dessa inquietação começamos nossa discussão sobre o que realmente
é arte, e também ate onde vai os limites da arte.
Realmente podemos notar que a definição de arte depende muito das
classes que elas estão inseridas. Como por exemplo:
- A arte
elitista originada da burguesia, mais inclui também setores intelectuais
da pequena burguesia. Seu valor supremo é a originalidade.
- A Are para
as massas, produzida pela classe dominante, ou por especialista a seu
serviço, tem por objetivo transmitir , ao proletariado e às camadas
médias, a ideologia burguesa, e proporcionar lucros. Seu valor supremo é a
sujeição feliz.
- A arte
popular, produzida pela classe trabalhadora ou por artistas que
representam seus interesses e objetivos, põe toda sua tônica na utilidade
prazerosa e produtiva dos objetos que cira, não em sua originalidade ou no
lucro que resulte da venda. Seu valor supremo é a representação e a
satisfação solidária de desejos coletivos.
E assim deixa a pergunta: Todos podem fazer arte? ou melhor Tudo que
fazemos e falamos que é arte, e realmente arte?
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